Durante muitos séculos, o porto mais importante de Portugal no Novo Mundo era a Bahia de Todos os Santos, no Brasil, vulgarmente chamada só Bahia. Conhecida também por Salvador, a cidade foi fundada em 1549 e se manteve como capital das colônias até 1763.
Graças a sua vasta baía, funcionava como uma grande entreposto comercial, porto de abrigo no regresso das Índias e uma tentação irresistível para os piratas e corsários. Durante os séculos XVI e XVII, a Bahia foi alvo de uma sucessão de ataques por saqueadores de várias nações.
Perto de 300 navios naufragados do período colonial repousam na vasta baía oval da Bahia de Todos os Santos. Um deles, o Hollandia, é particularmente significativo. Tratava-se do navio – almirante do almirante Piet Heyn, um corsário cujos feitos heroicos são celebrados numa canção tradicional holandesa. Heyn era um estrategista brilhante e um adversário implacável do catolicismo, e nutria um ódio especial pelos Espanhóis, depois de ter sobrevivido a uma pena de três anos de trabalhos forçados, cumpridos a bordo de navios espanhóis.
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