Publicação original: Revista O Cruzeiro – (1975)
Por volta de 1850, numa noite marcada por relâmpagos e trovões, um galeão inglês foi a pique envolto no mar de chamas há uns 100m da costa da Ilha Grande, na Baía de Angra dos Reis a noite era tão tenebrosa que toda a população local trancou-se em suas casas, apavorada, julgando estar próximo o “fim do mundo”.
Um jovem pescador, entretanto, preferiu ficar na praia, em frente ao seu casebre, testemunhando aquela obra de Deus. E guardou para sempre a visão daquele colosso de madeira balançando sobre as águas como se fosse de brinquedo, as grandes velas se rasgando como papel, os marinheiros gritando desesperadamente e se atirando ao mar, as explosões sucessivas, o casco sendo engolido rapidamente.
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