Estava em Guadalcanal, Ilhas Salomão. Naquele dia havia acordado muito cedo, noite escura. Vi o sol nascer sobre a Baía do Fundo de Ferro, local sinistro, amaldiçoado, cemitério de navios e aviões. Lembro ainda, à esquerda, a forma cônica da Ilha de Savo ir rompendo aos poucos a linha da aurora no Pacífico.
Tudo parecia calmo. Um ar morno, com cheiro de maresia e coqueiros. Uma mistura exótica.
Impossível acreditar que por ali, de agosto a novembro de 1942, haviam ocorrido seis batalhas navais. Sangrentas, sem misericórdia.
Aquele dia que começava seria especial. Com o apoio da operadora Tulagi Dive, iríamos mergulhar no naufrágio do I-1, submarino japonês com um deslocamento submerso de 2.790T com quase 100m de comprimento.
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