Em meados da década de 1980, o peixe-leão encontrou seu caminho para o Mar do Caribe, a mais de 3.000 milhas de sua casa nos oceanos Índico e Pacífico. Em teoria, a invasão do peixe-leão foi catalisada por uma liberação acidental de um aquário de água salgada, mas os cientistas suspeitam que o peixe-leão pode ter sido “introduzido” no Caribe mais de uma vez. Nas décadas que se seguiram, o peixe-leão rapidamente assumiu os ecossistemas de recifes de coral no Atlântico Ocidental.
O peixe-leão tem uma série de características-chave que o tornam muito mais bem-sucedido no Atlântico do que jamais poderia ser em seus oceanos nativos. Por um lado, o peixe-leão parece tão diferente dos peixes nativos do recife do Caribe que os predadores comuns dos recifes, como as garoupas, não reconhecem o peixe-leão como presa, um fenômeno que os cientistas chamam de “ingênuo predador”. Mesmo o peixe-leão possuindo espinhos venenosos e listras de aviso coloridas, piora ainda mais a situação.
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