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Farol da Ilha Rasa: Um mergulho na história

A entrada da Baía da Guanabara era considerada como um “perigo aos navegantes” que se dirigiam ao porto do Rio de Janeiro devido as ilhas próximas.

Até os dias atuais, ainda há destroços de navios antigos como o próprio vapor alemão Buenos Aires, que naufragou após ter colidido contra a Ilha Rasa, que faz parte do arquipélago das Ilhas Cagarras no Rio de Janeiro.

Em meados de 1812, foi autorizada por D. João VI a construção de um farol de navegação, por iniciativa da Junta de Comércio da época.

Inaugurado somente em 31/07/1829, pois nos três anos anteriores, a ilha fora tomada por um corsário argentino.

Construído em forma quadrangular de 26m de altura, alvenaria e com trabalho intenso de escravos com suas ferramentas muito simples, este farol iluminava a 3ª légua da barra, com altura de 441 palmos (101m) acima do nível do mar, podendo ser visto até a 10ª légua. Foi utilizando uma lente de cristal francês do século passado com 2.5 metros de diâmetro e um sistema mecânico pesando 7.5 toneladas, conjunto este, que pode ser movimentado apenas por um dedo graças ao anel de mercúrio líquido que é a base para a lente e reduz o atrito.


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