O mergulho com rebreathers de circuito fechado envolve certos riscos, muitos deles relacionados com a mudança constante da mescla de gases inspirada pelo mergulhador. Há uma faixa normóxica em que a vida humana é sustentada. Fora dela, ou seja, abaixo de 0.16 PPO2 ou acima de 1.6 PPO2, o usuário do equipamento fica exposto à hipoxemia ou à intoxicação do SNC pelo oxigênio, condições que podem levar ao apagamento, relaxamento da musculatura, perda da válvula de respiração (DSV ou BOV) e morte em decorrência do afogamento.
Fora isso, os equipamentos de circuito fechado trazem uma nova dimensão para o mergulho scuba. Eles viabilizam mergulhos muito longos e explorações a lugares que antes eram quase inacessíveis com o tradicional circuito aberto. Mas essas explorações cobram o seu preço, pois a fisiologia humana não se modifica com a atualização do equipamento. Assim, cada vez mais mergulhadores dispostos a mergulhos extremos de profundidade e tempo extrapolam os limites considerados seguros de exposição do SNC a elevadas pressões parciais de O2, trazendo novamente riscos associados à intoxicação, afogamento e morte.
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