Os rios Tietê e Pinheiros, que cortam esta metrópole de 20 milhões de habitantes, fluem muito bem em alguns lugares, mas escorrem lentamente em outros. As águas possuem uma estranha tonalidade cinza-escura e o aroma lembra o de ovos podres, deixando quem passa enjoado.
José Leonídio Rosendo dos Santos mergulha nos dois rios há mais de 20 anos. Contratado para desentupir portões de drenagem, dos Santos vasculha as profundezas sombrias do Tietê e do Pinheiros – dois símbolos da degradação ambiental de São Paulo nas últimas décadas – e traz à tona uma lista de objetos estranhos e bizarros.
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