Há aproximadamente quatro anos visito regularmente as áreas indígenas do Brasil, seja para visitar, seja para desenvolver projetos ou para exercer minha profissão, ambientalista.
Em 2002 recebi um telefonema de um grande amigo índio, Macupa Kaiabi, direto da floresta, onde ele veio com uma pergunta um tanto estranha:
Precisava saber se seria possível mergulhar no rio Xingú, quanto custaria e se eu mesmo poderia fazê-lo. Em um primeiro momento achei que se tratava de uma brincadeira, porém, percebi que o negócio era seríssimo. Então disse-lhe que sim, que seria possível o mergulho e quis saber qual seria a razão. Disse-me que na semana anterior, havia afundado uma embarcação de uma comunidade (Trumai) e que eles precisavam de um mergulhador experiente e com coragem para localizar e retirar do fundo o barco perdido.
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