Nosso conceito de férias de verão era um pouco diferente, algo como uma praia deserta do Caribe ou no máximo uma estação de esqui, onde me via deitado em um tapete de pele, de frente para uma lareira e bebendo licor em boa companhia.
Mas, seguindo uma tradição de alguns anos de férias bem diferentes das consideradas “normais”, lá estávamos a 20°C abaixo de zero, com 50 kg de equipamento nas costas, com os pés enfiados em um pequeno buraco feito (com muito suor, diga-se de passagem) com mais de 50cm de gelo, sobre um lago ao norte dos Estados Unidos.
“Tudo pronto ?
Vamos ?
perguntava nosso instrutor. “Tudo bem. Apenas a última pergunta – O que é que estamos fazendo aqui ?”
Tudo começou na feira da DEMA, a associação dos fabricantes de equipamento de mergulho dos Estados Unidos em janeiro de 1990, durante uma conversa com Pete Butt, amigo de vários anos e especialista em mergulho em cavernas na Flórida.
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