Quem atualmente ainda diz que a qualidade do filme é superior ao digital para ampliações é melhor repensar seus princípios, pois o RAW tem qualidade superior ao TIFF na absorção das imagens, cores e nitidez. Tolera variações de luminosidade de forma suave, sem graduações exageradas como acontece com o JPEG (JPG), e não tem o inconveniente do aliasing (distorção das cores) como ao fotografar o azul do mar e ficar literalmente roxo-avermelhado ao puxar no computador.
Equipamentos digitais mais sofisticados têm este formato de arquivo, e apelidam até de “o negativo digital”. Mas afinal, o que é RAW ?
É mais fácil dizer o que não é: formato de imagem. RAW vem do inglês quer dizer “cru”, tosco, estado natural ou ainda não trabalhado. Quando você abre um arquivo em RAW, você não está vendo o arquivo, e sim um preview do que poderia vir a ser a imagem caso deseje gravar em um formato específico (JPG, TIFF, PSD ou qualquer outro formato). Na realidade, RAW ainda não o é, pois ainda não foi, porque é a forma “primitiva” do arquivo; um “pré-formato”.
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