Este breve relato precisa, obrigatoriamente, começar por uma advertência: o seu autor não é neutro em relação ao assunto abordado.
Para ser mais exato, depois de 35 anos trabalhando com conservação marinha e 14 mergulhando pelo mundo afora, molhando a carcaça nas águas de 11 países, encontrei um lugar para onde quero continuar voltando sempre, e que me virou tanto a cabeça que acabei me casando lá. Esse lugar é Yap, um dos últimos paraísos do Pacífico onde o turismo de massa e o consumismo desenfreado ainda não chegaram, e que infelizmente ainda poucos mergulhadores brasileiros conhecem.
Situada entre o Japão e a Papua-Nova Guiné e abrangendo uma vasta área marítima, na qual mais de 600 ilhas asseguram ao país direitos soberanos sobre 2.600.000 Km² do Pacífico Tropical, a Federação dos Estados da Micronésia é um mosaico de biodiversidade apenas comparável ao do Triângulo de Coral, seu vizinho a sudoeste. Nesse conjunto, destaca-se o Estado de Yap, governado a partir da laguna de coral com quatro ilhas cujo conjunto tem o mesmo nome do Estado e onde vivem aproximadamente 8.000 habitantes.
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