Desde um verão passado, a presença nos céus do Rio do dirigível que faz propaganda da Petrobras (no início era da Pepsi) se tornou uma visão corriqueira. Não é, entretanto, a primeira vez que esse tipo de aeronave mais leve que o ar se apresenta para os cariocas.
Abstraindo, é claro, os célebres Zepellins (Graf e Hindenburg) que todos sabemos andaram por aqui no apogeu alemão anterior à guerra, pouca gente sabe que a US Navy operou no Brasil, de 1943 a 1945, com dois esquadrões de Blimp em missões de patrulha antisubmarino.
A ideia de desdobrar essas Unidades de Dirigíveis para o Atlântico Sul surgiu em meados de 1942, quando começou a se tornar evidente a tendência dos submarinos alemães abandonarem o Atlântico Norte em direção às águas supostamente mais seguras do litoral brasileiro. É interessante relembrar que já se tornara óbvia a incapacidade dos U-Boats alemães sustentarem o bloqueio das rotas entre a América e a Europa frente à rápida evolução dos equipamentos antisubmarino (em especial o radar).
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